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  • 26
  • MAR
  • 2015

Financiamento da casa própria volta ao custo de 2011

O aumento dos juros no financiamento imobiliário, já fez com que as taxas cobradas na compra da casa própria voltassem ao valor registrado no segundo semestre de 2011, quando o governo federal concentrou seus esforços na redução dos juros do sistema bancário para, assim, estimular o consumo.
O movimento foi iniciado pela Caixa Econômica Federal em janeiro e acompanhado pelos bancos privados em fevereiro. Hoje, o Banco Central vai divulgar a taxa média referente a fevereiro.
Em agosto de 2011, quando o Banco Central começou reduzir a Selic, a taxa média do crédito imobiliário estava em torno de 9,5% ao ano, segundo dados do próprio BC. Foi caindo gradualmente até chegar à mínima de 6,84% em fevereiro do ano passado. Esta taxa é válida para empréstimos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que usa recursos da poupança, tem juro máximo de 12% ao ano e vale para imóveis de até R$ 750 mil.
Em 2014, o movimento de queda da Selic foi encerrado, e o juro básico voltou a subir. As taxas do crédito imobiliário também ficaram mais altas. De acordo com o Banco Central (BC), em janeiro deste ano, a média de juros nessa modalidade estava em 8,8%, ante os 8,4% de dezembro de 2014. Fevereiro será o primeiro mês completo depois do anúncio da Caixa — cujos juros foram de 8,75% para 9% — e já irá incorporar também a alta dos bancos privados.
No Bradesco, o juro foi elevado de 9,2%, no final do ano passado, para 9,6% atualmente, além da variação da TR (taxa referencial), nas operações do SFH. Segundo o diretor de crédito imobiliário da instituição, Claudio Borges, essa é a taxa base e que alguns clientes conseguem negociar taxas melhores, dependendo do relacionamento que têm com o banco. O Bradesco, assim como outras instituições, aumentou os juros depois da Caixa, que fez a elevação em 15 de janeiro.
É o banco público, com cerca de 70% desse mercado, que costuma ditar a tendência das taxas para o restante do sistema. Por meio de nota, a instituição avisou que não estuda novos aumentos. O banco informa ainda que deve repetir este ano o volume de empréstimos de 2014, R$ 128,83 bilhões.
Outra instituição que seguiu a Caixa foi a CrediPronto, parceria entre o Itaú Unibanco e a Lopes, administradora de imóveis. A instituição fez um ajuste de meio ponto percentual, com as taxas oscilando entre 9,2% e 9,6% ao ano.
(O Globo)
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