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  • 27
  • JAN
  • 2015

Consórcio é uma das formas de fugir dos juros na hora de financiar

Ainda é possível se beneficiar da compra do imóvel mesmo com o aumento dos juros da Caixa Econômica. O mercado oferece opções como a obra por administração e o consórcio imobiliário. Este último serve não apenas para adquirir o bem, como é uma forma de estimular a educação financeira da família.
O consórcio não cobra juros, por isso a prestação é mais acessível. Na modalidade, a correção é feita anualmente no valor da carta de crédito e nas parcelas. Os interessados nas cotas pagam taxa de administração, seguro e fundo de reserva. Além disso, quando o consorciado obtiver o crédito, pode comprar o imóvel à vista e negociar valores e descontos. A contemplação acontece por sorteio ou lance, para ter o bem mais rápido.
Outra vantagem é que o trabalhador-consorciado, com carteira assinada, tem a chance ainda de usar o FGTS para dar lances, para comprar o bem, ou para complementar o valor do crédito. É possível também amortizar ou quitar o saldo devedor e antecipar o pagamento das prestações, considerando as regras do fundo estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS. O recurso é administrado pela Caixa Econômica Federal.
De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o segmento registrou gradativa recuperação em 2014. O total de participantes aumentou, confirmando que o sistema se popularizou.
Em dezembro, foram 709 mil participantes ativos, contra 694 mil do mesmo mês de 2013. No ano passado, 3.544 consorciados-trabalhadores usaram mais de R$ 95 milhões de suas contas do FGTS para as cotas de consórcio na compra de imóveis.
Obras que saem a preço de custo
Outra forma de comprar a casa própria é pelo chamado sistema de obra por administração. O pagamento é feito direto a empresa responsável durante a construção, que leva geralmente 36 meses.
Não há cobrança de juros, nem saldo devedor e o pagamento termina na entrega das chaves do imóvel.
"É um modelo mais flexível. E o fato de não ter juros também é mais um atrativo", diz José Luiz Martinelli, diretor da construtora Martinelli.
(O Dia)
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