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As taxas de juros das operações de crédito voltaram a crescer em novembro, informou ontem a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Para pessoa física, a média geral da taxa de juros subiu 0,06 ponto percentual, passando de 6,08% ao mês, em outubro, para 6,14%, em novembro, a maior desde junho de 2012. Já para pessoa jurídica, a média teve alta de 0,05 ponto percentual ao mês, de 3,44%, em outubro, para 3,49%, em novembro, também a maior desde junho de 2012.
as seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física [juros do comércio, cartão de crédito, cheque especial, CDC, empréstimo banco pessoal e empréstimo pessoal financeira] e das três para pessoa jurídica [capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida-cheque especial], todas apresentaram movimento de alta.
as seis linhas de crédito pesquisadas para pessoa física [juros do comércio, cartão de crédito, cheque especial, CDC, empréstimo banco pessoal e empréstimo pessoal financeira] e das três para pessoa jurídica [capital de giro, desconto de duplicatas e conta garantida-cheque especial], todas apresentaram movimento de alta.
Para pessoas físicas, o cartão de crédito permanece com a taxa mensal de juros mais elevada (10,90%), seguido pelo cheque especial (8,56% ao mês).
Selic
De acordo com o coordenador da pesquisa e diretor executivo da entidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, o aumento dos índices pode ser atribuído à alta da taxa básica de juros (Selic), promovida pelo Banco Central em 29 de outubro e que, por ter ocorrido no fim do mês, ainda não havia impactado na pesquisa anterior, além das expectativas de novas elevações.
De acordo com o coordenador da pesquisa e diretor executivo da entidade, Miguel Ribeiro de Oliveira, o aumento dos índices pode ser atribuído à alta da taxa básica de juros (Selic), promovida pelo Banco Central em 29 de outubro e que, por ter ocorrido no fim do mês, ainda não havia impactado na pesquisa anterior, além das expectativas de novas elevações.
Outro fator que estimulou a elevação diz respeito ao atual cenário econômico, que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência como explica Ribeiro de Oliveira: “Esse cenário se baseia nos índices de inflação mais elevados e juros maiores, que reduzem a renda das famílias. Além disso, o baixo crescimento econômico, que contribui para o aumento dos índices de desemprego, e as expectativas negativas para 2015 levam as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”.
Considerando todas as elevações da Selic, promovidas pelo Banco Central desde março/2013, houve neste período (março/2013 a novembro/2014) uma alta da Selic de 4,00 pontos percentuais (elevação de 55,17%) de 7,25% ao ano em janeiro/2013 para 11,25% ao ano em novembro/2014.Neste período, a taxa de juros média para pessoa física aumentou 16,46 pontos percentuais (elevação de 18,71%) de 87,97% ao ano em março/2013 para 104,43% ao ano em novembro/2014.
Nas operações de crédito para pessoa jurídica houve uma elevação de 7,35 pontos percentuais (elevação de 16,87%) de 43,58% ao ano em março/2013 para 50,96% ao ano em novembro/2014. Tendo em vista o Banco Central ter elevado a taxa Selic em sua última reunião, a tendência é de haver novas elevações e a probabilidade de que as taxas de juros das operações de crédito voltem a subir nos próximos meses, diz a Anefac.
(Tribuna do Norte)
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