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O crédito imobiliário em 2013 bateu um novo recorde. No Rio Grande do Norte, saltou de aproximadamente R$ 1,4 bilhão em 2012 para R$ 2,1 bilhões no ano passado, segundo a Caixa Econômica Federal, que responde por 80 das operações no setor.
No Brasil, esse volume de financiamento alcançou R$ 109,2 bilhões, representando uma alta de 32% sobre o volume de 2012.
No Estado, a exemplo do resto do país, os números foram alavancados pelo programa Minha Casa Minha Vida, que em 2012 responderam por mais de 800 milhões do total de financiamentos concedidos, volume que no ano passado saltou para quase R$ 1,3 bilhão.
No Estado, a exemplo do resto do país, os números foram alavancados pelo programa Minha Casa Minha Vida, que em 2012 responderam por mais de 800 milhões do total de financiamentos concedidos, volume que no ano passado saltou para quase R$ 1,3 bilhão.
Os números nacionais foram fornecidos pela Abecipe (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) e o avanço superou em duas vezes o projetado pela entidade no início do ano passado (15%). O temor dos construtores potiguares é que os consumidores sejam induzidos a achar que os preços tendam a cair, induzidos por informações de outros mercados, e adiem suas compras.
Para evitar isso, empresários do setor devem encaminhar nos próximos dias uma proposta para que o Sindicato da Construção Civil do Rio Grande do Norte faça um amplo levantamento entre os Sinduscons do Nordeste para precisar em que lugar o RN se encontra exatamente no ranking de valorização do metro quadrado construído nos últimos cinco anos.
A proposta, que vem sendo maturada em conversas entre os maiores players do segmento no RN, tem como motivação provar que a capital potiguar, onde são fechados os maiores negócios no estado, tem um dos menores, senão o menor, valor de metro quadrado na comparação com as demais capitais nordestinas.
Nesta quarta-feira, o diretor de Mercado do Sinduscon-RN, Francisco Ramos, admitiu que a preocupação existe. “A intenção é mostrar para os consumidores que os valores do metro quadrado no mercado local não tenderão a cair se eles adiarem suas compras”, afirmou.
Francisco Ramos, cuja empresa está entre as construtoras que mais captaram financiamentos da Caixa no ano passado em Natal, disse ainda que há um mal entendido sobre os preços dos imóveis causado por notícias nacionais de uma possível tendência de baixa.
“Uma coisa é o preço do mercado em Recife, Fortaleza ou São Paulo, outra é em Natal”, lembrou o empresário. “Houve uma investida generalizada de empreendimentos especialmente em Nova Parnamirim, propondo valores muito acima do mercado e que agora estão recuando a pretexto de promoções para obter o fechamemento de negócios”, acrescentou.
Para o construtor, não há promoção que justifique o erro de calibragem de algumas dessas empresas ao fixarem seus preços de metro quadrado construído. “Elas acharam que poderiam praticar esses valores e agora estão tendo que recuar e usam as promoções como forma de fechar vendas”, afirmou.
Ramos se refere a grandes incorporações nacionais, algumas de capital aberto, com ações cotadas em Bolsa e até com histórico de ofertas públicas de ações (IPO) nas quais captaram centenas de milhões para financiar seus projetos de expansão.
“Quando um especialista aparece na televisão dizendo ao consumidor aguardar antes de fechar um negócio porque os preços devem cair, isso reforça um mito sem correspondente na realidade, pois os preços de Natal não devem baixar”, assegurou.
Empresário não faz mistério de valores
Perguntado quais os preços do metro quadrado construído e praticados hoje em algumas das áreas mais procuradas em Natal e região metropolitana, o empresário Francisco Ramos faz a sua projeção. São elas: Tirol/Petrópolis: entre R$ 5,5 mil e R$ 7 mil; Nossa Senhora de Nazaré/Cidade da Esperança: R$ 3,7 mil; Lagoa Nova/Capim Macio: R$ 4,8 mil/R$ 5.5 mil e Nova Parnamirim R$ 4,5 mil e R$ 4,9 mil.
Na avaliação da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, o bom desempenho foi obtido pela manutenção do emprego e renda do trabalhador, além de uma maior oferta de crédito. A previsão é que o Brasil vai continuar tendo capacidade de gerar crédito imobiliário e projeta que o volume vá praticamente dobrar, nos próximos 5 anos, passando dos atuais 8% do PIB para 15%.
Os dados da Abecipe também indicam que a captação líquida das cadernetas de poupança do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu R$ 54,3 bilhões com aumento de 46%, na comparação com 2012. Já o saldo cresceu 20%, alcançando R$ 467 bilhões. Entre janeiro e dezembro de 2013 foram financiados 529,8 mil imóveis, 17% a mais que no ano anterior.
(Jornal de Hoje)
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1 Pessoa(s) Comentaram:
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ADRIANO AUGUSTO
GOSTARIA DE SABER O PRECO DO METRO QUADRADO NO BAIRRO DA RIBEIRA? IMOVEL COMERCIAL
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